segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Calor Humano




Para começar bem o dia
Que seja solstício ou equinócio
Pensei, e deixei por conta do acaso.
Teu abraço numa tarde de frio.
Acampar na paz e fantasia do mar.
Te encontrar e dizer que toda alegria
Vale o sorriso que marca a alma.
Com a mesma verdade que me entrego
Vivo teu incentivo que sim, que não, é discreto
Sem receio terei o tom de tua aceitação
Ou o afastar de teus dedos das minhas mãos
Assim a alma, a palavra, meu ego,
Arrumo tudo sem critério
Pra você dizer que ainda falta o final
Teu abraço numa tarde de frio
Acampar na paz e fantasia do mar.
Muitos lugares para sonhar.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Meu feitiço predileto



Bastou um olhar para tudo o mais ser sim
Teus olhos é um oceano do qual sempre quero navegar
Teus abraços são as alegrias que construímos
Estou envolvido pelo toque e cheiro suave de teus cabelos
Sinto o sabor da transpiração de nossos corpos
O perfume de sua pele ficou em mim
O encontro e a mistura de nossos lábios
Não seriam lembrados sem o calor de sua respiração,
Respiro-te a cada dia que durar essa paixão.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Um bom dia!


O entusiasmo não pode perder a alegria, mesmo que o riso seja tímido ou sem graça, assim a música pode até demorar a encontrar a melodia, mas quando acontece, ela toca pele e alma. O vinho que parecia sem sabor pode adquirir um gosto especial. Aqui todos e cada um, com sua diferença, pode se fazer luz, tendo a escolha de se iluminar ou não. Cada um é capaz de desenvolver o potencial que existe dentro de si.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Confesso





Ontem um dos trabalhos que escrevi foi recusado. Aproveitei a decepção e cheguei em casa mais tarde que o habitual, tirei a gravata e tudo que me sufocava.
- Bom, a idéia era agir como se nada tivesse acontecido, mas abrir o notebook e acabei escrevendo em poucos parágrafos a morte de Samuel, um herói com pouca originalidade que criei na adolescência para expressar meu ressentimento a esse inacabado mundo ao qual vivemos.  
Hoje o dia parece ter nascido mais cedo, mas dessa vez acordei em tempo de ver o nascer do sol, fui para a beira do lago e lá sentei em um banco improvisado, de onde joguei duas pedrinhas n’água, só pra ouvir aquele barulhinho muito conhecido por quem já fez algo parecido. Morar no campo tem dessas coisas, embora goste muito da coisa urbana ainda vivo flagrando o banho dos pássaros.