Ah o acaso! Sempre tive
a esperança de que tudo tem seu propósito e seu tempo, e que na verdade nada é
por acaso, mas falta-me paciência, gosto de ver as coisas sendo resolvidas,
encaminhadas a soluções definitivas. A hesitação e o comodismo me sufocam e me
fazem mal. Em algumas situações prefiro o sorriso cínico do não, que o silêncio
da indiferença.
Sem medo do ridículo,
ridículo eu fui, mas agora faço parte do “grupo dos convencionais” e minha
conduta escandalosa ficou no passado, por isso fica difícil falar o que penso,
então me censuro para não dizer nenhuma merda. Mas nem sempre isso é possível,
o que é uma desgraça.